CUT

17 de Junho de 2015 às 11:21

Trabalhadores fazem vigília e pedem que Dilma não vete fórmula 85/95

Votações polêmicas

Em meio a posses e votações polêmicas, a capital do país viveu um dia de protestos que ainda não acabou. Em frente ao Palácio do Planalto, cerca de 3 mil trabalhadores fazem vigília para pedir à presidenta Dilma Rousseff que não vete na lei referente a mudanças em benefícios previdenciários, a ser sancionada amanhã (17), o trecho que flexibilizou as regras de aposentadoria, derrubando o fator previdenciário.

Os manifestantes concentrados na Praça dos Três Poderes vestem camisetas e jaquetas das entidades que representam, levantam velas, faixas, bandeiras, e constantemente entoam o hino nacional. O protesto, pacífico - embora acompanhado por diversas viaturas policiais -, começou à tarde em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, onde houve a concentração. No início da noite, os trabalhadores se dirigiram em passeata pela Esplanada dos Ministérios até a frente do Palácio.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, não houve, durante todo o dia, qualquer aceno por parte do Executivo no sentido de confirmar se será ou não vetado o item referente ao fim do fator previdenciário. "Estamos sem notícias", afirmou Freitas, ao reiterar declarações dadas ontem, após sair de uma reunião com o ministro da Previdência, Carlos Gabas.

"A atitude da presidenta de sancionar a lei é a melhor para os trabalhadores. Nós já dissemos que aceitamos sentar com o governo e negociar uma alternativa para o fim do fator previdenciário, mas é importante que isso aconteça com a sanção da lei e não com o veto", destacou. No local, encontram-se várias caravanas de trabalhadores de Goiás, Santa Catarina, Paraíba, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal.

"Nossa caravana pretende ficar. Sabemos do prejuízo que o fator previdenciário trouxe para nossos familiares aposentados e precisamos lutar até o fim pelos nossos direitos. Votamos na presidenta Dilma porque achamos que ela tinha o melhor discurso para a classe trabalhadora. Já está na hora de isso ser provado", enfatizou o motorista Antonio Sardinha, da CUT de Goiás.

Fazem parte da mobilização representantes de várias categorias, dentre as quais, servidores da Universidade de Brasília (UnB) - que estão em greve desde o final de maio -, do Judiciário, do governo do Distrito Federal e categorias como motoristas e professores.

Fonte: Rede Brasil Atual - Hylda Cavalcanti

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