20 de Julho de 2016 às 09:09

BB detalha regras para ascensão de gestores

Banco do Brasil

Reginaldo de Oliveira / Martins e Santos Comunicação

Integrantes da Superintendência do Banco do Brasil de São Paulo apresentaram a dirigentes sindicais as novas regras elaboradas pela instituição para avaliar o desempenho dos primeiro e segundo gestores, e que possibilitarão ascensão ou provocarão descenso na carreira, chamada Radar do Gestor. A reunião ocorreu na segunda-feira (18).

“Há muito temos cobrado medidas que coíbam o poder de superintendentes regionais sobre gestores que, de uma hora para outra e sem dar qualquer explicação, são rebaixados. A pessoa dorme gerente-geral e acorda escriturário. E também para acabar com o que se chama QI, quem indica, para favorecer amigos na ascensão profissional”, explica o integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

“Essa nova metodologia, se for de fato respeitada, pode permitir o acompanhamento pelo funcionário de sua avaliação. E, quando ocorrer ‘rebaixamento’, implicará em mudança de faixa na função por meio de um sistema e não mais pela vontade de um regional", acrescenta.

Radar do Gestor

A Superintendência informou que, a partir da quarta-feira 20, o Radar do Gestor começa a ser utilizado. Esse processo medirá se a pessoa permanece no cargo, se será promovido ou terá descenso em sua classificação. 

Segundo o banco, na primeira fase será analisada a atuação dos últimos dez semestres dos primeiro e segundo gestores, entre eles gerentes-gerais e de negócio. Para isso serão consideradas as premissas: 40% para área negocial (30% do Sinergia e 10% para a classificação no Sinergia); 30% para atuação profissional, que leva em conta a gestão da agência, a formação profissional, experiência no cargo entre outros quesitos; 30% pela qualidade de negócios contratados.

Atualmente a classificação de agência e do gerente vai de A a E. As agências e gestores com melhor resultado têm A. Se, pela avaliação, um bancário tiver A, mas sua agência ganha B, ele muda para uma unidade que tenha recebido nota A e passa por uma melhora de função. O contrário também vale: se está numa agência A, mas recebe avaliação B, muda para unidade também com B, implicando em rebaixamento de cargo.

Essa avaliação ocorrerá a cada dois anos e, também de acordo com o banco, não afetará quem acabou de ser comissionado. Esses funcionários terão um tempo maior para se adequarem.

A instituição também informou que, em nível nacional, cerca de 5% dos gerentes terão redução de nível e 95% dos gestores serão remanejados conforme a pontuação obtida no Radar, com alguns desses bancários tendo progressão na carreira. “Cobramos da Gestão de Pessoas que os 5% dos trabalhadores que forem rebaixados passem por requalificação profissional para que possam se aprimorar”, destaca João Fukunaga. O banco ficou de analisar a reivindicação.

“Vamos acompanhar o novo modelo para assegurar que haja de fato transparência. E para isso, é necessário que os trabalhadores denunciem caso sejam prejudicados”, diz o integrante da comissão de empresa.

Por: Jair Rosa/SEEB-SP

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