11 de Janeiro de 2017 às 09:57

Caixa emperra avanços nos GTs sobre descomissionamento e caixa minuto

Caixa

A Caixa Econômica Federal vetou avanços em uma proposta final contra descomissionamentos arbitrários. É que na última reunião do Grupo de Trabalho que trata do tema, realizada dia 19 de dezembro, o banco tentou mais uma vez impor unilateralmente a nova versão 33 do RH 184, insistindo na tese do “justo motivo” para continuar com a prática. O que foi apresentado pelo banco, portanto, não contempla a proposta construída a partir das reivindicações da categoria, colhidas em uma ampla consulta nacional.

Os representantes dos trabalhadores protestaram contra a postura intransigente da empresa. A avaliação é de que não dá para fechar acordo com base na insistência da Caixa em fazer trabalho por demanda e em querer oficializar a quebra de caixa, tema que em nenhum momento foi objeto de debate. Outra arbitrariedade que o banco insiste em manter é a dispensa de função gratificada ou cargo comissionado da gestante a qualquer tempo, inclusive durante a licença-maternidade.

O único avanço registrado foi no que diz respeito à questão de que o apontamento deve ser aplicado em dois momentos, com intervalo entre eles de, no mínimo, 60 dias dentro do período de 730 dias, observada a recorrência dos fatos que levaram ao primeiro apontamento. Foi acatada apenas, portanto, a sugestão que estabelece a perda da função já numa análise preliminar, só podendo ocorrer após apuração de processo contra o empregado, com base em uma segunda opinião.

Pela proposta, porém, fica mantido o julgamento subjetivo, e não está assegurado o valor da função e tampouco a incorporação da remuneração proporcional no caso dos empregados com mais de 10 anos de função. A avaliação semestral conforme os quesitos exigidos nos editais dos processos seletivos internos, respeitando as especificidades de cada área, diferenciando funções técnicas das demais, também não foi contemplada.

Os representantes dos empregados criticaram ainda a insistência da Caixa com o modelo do MO 21182, considerado extremamente cartorial. Para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), a proposta da empresa não passa de uma fotografia, um momento do empregado, o que causa prejuízo a toda uma carreira construída no decorrer de toda uma vida.

Caixa minuto

Quanto às discussões sobre caixa minuto no Grupo de Trabalho paritário que analisa o tema, elas terminaram sem que houvesse a apresentação de qualquer proposta. A reunião do GT, ocorrida dia 19 passado, não foi conclusiva e culminou em um impasse que precisa ser resolvido com a urgência necessária.

Mais uma vez os representantes dos empregados protestaram contra a intransigência da Caixa, que se nega a rever uma política que ponha fim ao caixa minuto e restitua a designação à função de caixa.

Fonte: SEEB/Brasília com Fenae

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