18 de Agosto de 2015 às 07:28

Deputado do Solidariedade cancela audiência pública sobre o HSBC na Câmara

Venda do HSBC

A Audiência Pública para debater o futuro do banco HSBC e a repercussão na vida dos trabalhadores da instituição na economia, pedida pelo deputado Daniel Almeida, para esta terça-feira (18) foi cancelada. O aviso foi dado pelo presidente da Comissão de Trabalho, Administração Pública e Serviço Público da Câmara dos Deputados, Benjamin Maranhão, do Solidariedade da Paraíba, no início da tarde desta segunda-feira (17). Os motivos ainda não foram esclarecidos.

Almeida declarou estar chateado com o cancelamento e que lutará por uma nova data. Os dirigentes sindicais também. Por isso, eles vão para Brasília pressionar os parlamentares por apoio a campanha em defesa do emprego.

Os trabalhadores ainda farão protesto em frente ao Banco Central, às 11h, para pedir que o órgão acompanhe de perto as negociações. "A audiência pública faz parte da estratégia adotada pela Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC, de levar a luta pela manutenção dos empregos, depois da venda ao Bradesco, para setores mais amplos da sociedade", afirmou Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT.

Abaixo assinado prorrogado

O prazo para participar do abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa do emprego foi prorrogado. Todas as federações e sindicatos podem baixar o arquivo para colher assinaturas de trabalhadores, familiares, amigos e clientes até o dia 15 de novembro.

Depois, basta enviar os documentos para a sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Para baixar o arquivo, acesse a área de conteúdo restrito do site e entrar em download.

Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, garante que "estamos atentos à situação e não aceitaremos demissões em massa após a compra. Por isso, peça para os amigos e familiares assinarem também", convoca.

O abaixo-assinado será entregue à presidenta Dilma, ao Senado, à Câmara dos Deputados, à direção do Banco Central, ao Cadê à imprensa.

"Encaminharemos as assinaturas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. Vamos deixar claro a todos que em nosso emprego ninguém mexe, independentemente de quem venha a comprar o HSBC", reforça Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) HSBC.

Fonte: Contraf-CUT

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