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Texto afirma que venceu o melhor projeto para o Brasil, "aquele que, nos últimos 12 anos, gerou crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, combateu a miséria e a fome, ampliou o espaço da cidadania e da participação popular"

“As eleições presidenciais deste ano foram as mais disputadas da história. Com 51,6% dos votos válidos, a presidente Dilma Rousseff foi reeleita. Venceu o melhor projeto para o Brasil. Aquele que, nos últimos 12 anos, gerou crescimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, combateu a miséria e a fome, ampliou o espaço da cidadania e da participação popular. Dessa forma, o caminho para novos e necessários avanços já está traçado.

“Concluído o acirrado pleito, que mobilizou todos os brasileiros, é hora de união. O futuro do nosso país depende da disposição para o diálogo das forças políticas, independentemente de terem tido êxito nas urnas. E o primeiro passo foi dado ainda no domingo (26), com o discurso da presidente. Segundo ela, “em lugar de ampliar divergências”, o momento é de aproveitar o bom terreno “para a construção de pontes”. Destaque para a promessa de priorizar a reforma política, amplamente apoiada pela sociedade civil.

“É preciso, portanto, desfazer o discurso de que o Brasil foi dividido ao meio, entre os que votaram em Dilma Rousseff e os que optaram por Aécio Neves. Não se pode pintar os estados de vermelho ou azul básicos. O que houve foi uma mistura das duas cores, com regiões mais avermelhadas e outras mais azuladas. No Maranhão e no Piauí, por exemplo, a presidente teve mais de 78% dos votos válidos, mas o adversário também conquistou votos. Em São Paulo e em Santa Catarina, Aécio venceu, mas Dilma obteve votos importantes.

“O anúncio oficial da reeleição da presidente foi sucedido por demonstrações vergonhosas de preconceito, sobretudo nas redes sociais. O Nordeste foi o principal alvo. Associam o apoio à petista ao recebimento do Bolsa Família, sem levar em conta a importância do programa social para a melhoria da qualidade de vida naquela e em outras regiões do país. No momento em que temos que unir forças, manifestações de ódio são inaceitáveis.

“Também no âmbito do movimento dos empregados da Caixa, é necessário acabar com o clima de rivalidade. Após discussões, as principais entidades que representam a categoria decidiram pela defesa da reeleição de Dilma Rousseff, por avaliarem que ela tem a melhor proposta para o fortalecimento do banco e de outras empresas públicas. Agora, cabe a todos acompanhar o segundo mandato e cobrar o cumprimento dos compromissos assumidos na Carta Aberta aos Trabalhadores dos Bancos Públicos Federais, divulgada no dia 23 de outubro.

“Evidentemente, há muitos desafios a superar. É preciso fazer ajustes e seguir pelo caminho de transformações iniciado em 2003. Mais mudanças, é isso que o brasileiro quer. Entre outras, retomar o ritmo de crescimento, mantendo o combate à inflação e a geração de emprego e renda. E isso só será possível com o efetivo encerramento da disputa eleitoral. Torcer pela divisão entre os que votaram em Dilma ou Aécio é torcer contra o país. É hora de acreditar no Brasil e buscar união e diálogo para construirmos uma nação melhor e mais justa para todos”.

Fonte: Fenae Net