18 de Julho de 2016 às 09:30

Empregados da Caixa vão protestar contra retirada de direitos e péssimas condições de trabalho

Caixa

As promessas de valorização da Caixa Econômica Federal e dos empregados não passam de discursos vazios desse atual grupo político que assumiu a presidência do banco. O que tem ocorrido revela a total falta de comprometimento com a categoria. Nas unidades de todo o país, o clima é de apreensão devido a mudanças, principalmente em relação às funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor.

É por isso que no dia 3 de agosto, trabalhadores do banco de todo o país vão protestar contra a retirada de direitos e as péssimas condições enfrentadas diariamente. “Estamos acertando os últimos detalhes para soltar uma orientação para empregados e entidades. Entre as ações, as entidades decidirão qual atividade promover nas unidades. Algumas vão retardar o horário de abertura das agências. O essencial é que a categoria participe. Constatamos que esse grupo político que está aí tem aplicado na Caixa o mesmo modelo que o governo ilegítimo de Temer quer para o país”, diz Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

A decisão de não nomear novos caixa, mesmo em casos de vacância por aposentadoria ou promoção, foi anunciada pela empresa na negociação permanente de 2 de junho. Foi criada a figura do caixa minuto, ou seja, outro empregado é deslocado para a atividade. “As alterações constam no RH 184, que trata da mudança de critérios na incorporação da função e está sendo minuciosamente analisado. A incorporação acabou no governo FHC e foi reconquistada em 2006. Querem retirar novamente”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

No caso dos tesoureiros, a transferência das Rerets para a hierarquia das unidades, ocorrida na primeira onda da reestruturação, tem gerado sérios transtornos. “Sabemos que há gestores aproveitando-se para deslocar esse trabalhador para diversas outras tarefas. Entre outros problemas, isso gera sobrecarga. Já os técnicos bancários estão sendo transferidos para centros de documentação, fazendo vezes de tesoureiro”, relata Dionísio Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro da CEE/Caixa.

No dia 5 de julho, a Caixa informou, em comunicado enviado à toda a rede, que deixaria de pagar o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor. Após a pressão da Comissão Executiva dos Empregados, o banco recuou e manteve em julho o pagamento do valor, dando prazo até 11 de agosto para que as entidades representativas apresentem argumentos e laudos técnicos pela manutenção do adicional. “A empresa alega que o ambiente de trabalho se tornou salubre, mas não é o que dizem os trabalhadores”, acrescenta Fabiana Matheus. 

Fonte: Fenae Net

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