25 de Setembro de 2016 às 19:25

Mesmo sob pressão, greve dos bancários segue com forte adesão

Greve

Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

Mesmo diante de forte pressão dos banqueiros para enfraquecer a mobilização da categoria, a greve dos bancários entra, nesta segunda-feira (26), em seu 21º dia, com 13.385 agências e 40 centros administrativos com as atividades paralisadas. O número representa 57% das agências de todo o Brasil.

Em Campo Grande e região, 145 unidades bancárias estão sem atendimento – 90% das 160 agências existentes.

“A esta altura de nossa greve, os bancos já deveriam ter percebido que, mesmo sob forte ameaça, não conseguirão derrotar nem enfraquecer a nossa luta. A truculência só fortalece ainda mais a adesão à greve de protesto, transformada em luta por dignidade e respeito. Cada bancário e cada bancária estão cada vez mais convictos de que só a luta garante avanços e direitos”, ressaltou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

O Comando Nacional dos Bancários até agora não teve nenhuma sinalização de uma nova reunião com a Fenaban.

A pauta de reivindicações foi entregue aos bancos no último dia 9 de agosto, mas a Fenaban não apresentou proposta decente, que contemple as reivindicações dos trabalhadores. Após oito rodadas de reuniões, os bancos estão intransigentes e insistem num reajuste de 7%, um índice abaixo da inflação, mesmo com lucros exorbitantes de R$ 30 bilhões no primeiro semestre deste ano. Por outro lado, a categoria reivindica 14,78%, sendo que apenas 5% é ganho real. Os banqueiros também estão ignorando outras demandas dos trabalhadores, como: saúde, condições de trabalho, segurança, igualdade de oportunidades e garantia de emprego.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG

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