16 de Setembro de 2015 às 07:38

Presidente do SEEB-CGMS e Fetec-CUT/CN participam de ato em defesa da democracia e do emprego

Campanha Nacional Unificada 2015

Fetec-CUT/CN

Além de organizar as manifestações em sua base, a direção da Federação Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e o presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros, que estão em São Paulo para a quarta rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários com a Fenaban, participaram nesta terça-feira 15, do ato unificado organizado pela CUT na avenida Paulista, com o objetivo de reunir as categorias com campanhas salariais do segundo semestre em "defesa da democracia, do emprego e do salário".

Cerca de 1,8 milhão de bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e comerciários, entre outros, tem data-base no segundo semestre do ano. A manifestação, realizada em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), acabou se transformando também num ato de protesto contra as medidas de austeridade anunciadas na segunda-feira 14 pelo governo federal.

“Mais uma vez os bancários da região Centro Norte demonstram, junto com seus sindicatos, que estão mobilizados e preparados para a Campanha Nacional. Vamos pressionar os banqueiros para que tenhamos uma proposta satisfatória, já que até o momento o que está acontecendo é um descaso para com os bancários do Brasil todo. Se não mudarem a postura intransigente, mais uma vez vamos à luta para conquistar nossas reivindicações”, afirma José Avelino, presidente da Fetec-CUT/CN e membro do Comando Nacional dos Bancários, que participou do evento na avenida Paulista. Mobilização dos bancários do Centro Norte Por orientação da Fetec-CUT/CN, vários sindicatos filiados realizaram atividades em suas bases para reforçar a mobilização dos bancários na Campanha Nacional.

No Acre, os bancários fizeram panfletagem no centro de Rio Branco denunciando os bancos pela intransigência nas negociações e retardaram em uma hora a abertura das agências do Itaú, Bradesco e HSBC. O Sindicato de Mato Grosso realizou manifestação em frente à agência do Itaú Goiabeiras, na avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, para protestar contra as demissões do banco presidido por Roberto Setúbal. Em Belém, o Sindicato dos Bancários do Pará retardou a abertura do Itaú na Av. Magalhães Barata, onde também funciona a superintendência do banco. O Itaú foi escolhido porque é um dos que mais fez demissões em 2015.

Em Porto Velho, o Sindicato de Rondônia fez panfletagens e retardamento de abertura de agências do Bradesco. Em repúdio às demissões promovidas pelo Itaú, Bradesco e HSBC. O Sindicato de Dourados organizou manifestação durante toda a manhã desta terça-feira em frente da Agência Centro do Itaú, que fica na região central da cidade, retardando sua abertura em uma hora. Além dos bancários a atividade contou com a participação de outras categorias filiadas à CUT com data-base no segundo semestre. O Sindicato do Amapá também promoveu manifestações e retardamento de abertura de agências no centro de Macapá.

O Sindicato de Roraima fez panfletagens em frente das agências bancárias da capital, Boa Vista. E o Sindicato dos Bancários do Médio Araguaia (Sinbama) também distribuiu panfletos à população e aos bancários de sua base.

Em Campo Grande MS os bancários em repúdio às demissões promovidas pelo Itaú, Bradesco e HSBC e para reverter esse quadro, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região realizou ontem, 15 de setembro, manifestação e retardamento a abertura das agências dos bancos Itaú, Bradesco e HSBC em Campo Grande-MS.

‘O pacote é recessivo’

“É lamentável. É um pacote recessivo, que imputa a culpa da crise aos trabalhadores, que vai exatamente no sentido contrário das propostas que a CUT tem apresentado, para geração de emprego e renda, para que o Brasil volte a crescer. Esse pacote dialoga com a política do Levy, que é uma política de recessão, de corte e não de investimento, de corte nos direitos dos trabalhadores”, criticou o presidente da Central, Vagner Freitas, em entrevista aos jornalistas durante o ato na avenida Paulista, em São Paulo. Vagner deu especial destaque a medidas relativas aos trabalhadores públicos federais.

“É um pacote que, de novo, tunga os direitos dos servidores federais que estão em processo de negociação e que teriam, a partir de janeiro, o resultado desse processo, agora adiado por seis meses”, atacou, em referência ao anúncio de que o governo, que pagaria um reajuste aos federais em janeiro, conforme previsto em acordo fechado entre as partes, adiou o pagamento para agosto do próximo ano. O presidente da CUT bateu duro na falta de articulação política do governo Dilma.

“O que mais uma vez nos espanta é a falta de diálogo com a sociedade. Não tem um fórum que foi criado pelo governo para discutir as questões de salário, previdência, direitos? Antes de instalar o fórum, que seria o lugar de discussão democrática com a sociedade, o governo governa por pacote”. Data-base no segundo semestre Somente entre as principais categorias filiadas à CUT, mais de 1,8 milhão de trabalhadores no país têm data-base no segundo semestre. Entre eles, metalúrgicos (602 mil), bancários (410 mil), químicos (327.823, incluindo no cálculo os 81.213 petroleiros da FUP), enfermeiros (120 mil), aeronautas (55 mil), aeroviários (18 mil), comerciários (194.437), serviços (37.545), médicos e psicólogos (só de SP são 50 mil).

Fonte: Fetec-CUT/CN com CUT

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