21 de Julho de 2016 às 09:14

Seminário aprofundou debate sobre a PLR e os programas próprios de remuneração

Seminário

Contraf-CUT

O Seminário sobre a PLR – Participação nos Lucros e Resultados, organizado pela Contraf-CUT, concluiu na tarde dessa quarta-feira (20) os trabalhos abordando Bradesco-HSBC, Santander e Itaú. Dirigentes destes bancos informaram também sobre as questões relativas aos programas próprios de remuneração.

Sobre o Bradesco-HSBC, o secretário de Políticas Públicas da Contraf-CUT, Fabiano Paulo da Silva Junior, informou que o Bradesco não tem programas próprios de remuneração, como tem os funcionários do HSBC e que a atualmente a questão da PLR de 2016 para os dezenove mil funcionários que vieram da compra do banco chinês também não está clara: “Precisamos propor uma forma de abordagem desta questão, pois certamente ela surgirá durante as negociações da Campanha”.

Maria Rosani, coordenadora da COE (Comissão de Organização dos Empregados do Santander), resgatou a história dos ex-funcionários do Banespa, que passaram a receber a PPRS- Programa de Participação nos Resultados do Santander e destacou os critérios para remunerar executivos e aos funcionários como um todo, que privilegia os cargos de direção: “O banco pagou um total de R$100,8 milhões de PPRS para cerca de 50 mil funcionários e para somente 42 executivos o total foi de R$108.087 milhões”. A dirigente ressaltou ainda a necessidade se discutir critérios para o PPRS que leve em conta a saúde dos bancários, sobrecarregados com a imposição das metas.

Jair Alves, coordenador da COE (Comissão de Organização dos Empregados do Itaú), fez um amplo apanhado sobre os programas próprios de remuneração do banco, destacando os que abrangem a maior parte dos funcionários, como  PPR (Programa de Participação nos Resultados), Agir - Gerencial Itaú de Resultados e Prad (Programa de Alto Desempenho):  “No Agir, que abrange as áreas de varejo e negócios, conseguimos nas negociações do ano passado que o banco deixasse de contar o período de férias nos cálculos das metas, agora são considerados onze meses, o que é um critério muito mais justo”.

Para Ernesto Izumi, secretário de formação da Contraf-CUT, os debates com representantes de diversos bancos, públicos e privados, trouxeram informações relevantes, que devem ser aprofundadas em um próximo seminário sobre o tema: “Foi uma iniciativa muito positiva. É muito importante os dirigentes entenderem como é calculada a PLR e como funcionam os programas próprios de remuneração, para que possam fazer o debate com os bancários. Precisamos também divulgar mais os processos e os resultados de negociações com os bancos sobre estes temas”, destacou.  

Fonte: Contraf-CUT

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