5 de Abril de 2024 às 17:29

SEEBCG-MS participa de debate sobre Lei da Igualdade Salarial com ministra Cida Gonçalves

Luta

Como parte da agenda cumprida no Mato Grosso do Sul, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, debateu a Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre Mulheres e Homens com o movimento sindical nesta quinta-feira (4). O ato reuniu diversas entidades sindicais na sede da Superintendência Regional do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego.

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS esteve presente no evento com a presidente Neide Rodrigues e as diretoras Patrícia Soares, Marcley Telles, Heleni Sanchik de Souza e Nayra Silva Pereira.

 

A presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, disse à ministra que o movimento sindical bancário já trata desse assunto na mesa de negociação com os bancos. “Nós temos uma  luta muito grande sobre a igualdade salarial na categoria bancária, até porque 50% da força de trabalho no sistema financeiro é composta por mulheres, mas elas ainda ocupam poucos cargos de gerência. Por isso, essa é uma pauta permanente na negociação com os bancos”, disse.

Neide elencou também alguns avanços para as bancárias na categoria, como: inclusão de cláusulas que criaram os programas de combate ao assédio moral e assédio sexual.

A sul-mato-grossense Cida Gonçalves fez questão de reforçar a importância da luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres e convidou sindicalistas e ativistas sociais presentes a lutarem pela aplicação da referida lei.

“Vamos fazer com que essa seja a lei mais conhecida desse ano e que ninguém tenha coragem de ser contra essa lei. Nós estamos discutindo um processo civilizatório, de dignidade e direitos humanos. E é isso que a classe trabalhadora, composta por mulheres e homens, tem que fazer junto com a gente”, discursou Cida Gonçalves. “Essa deve ser a pauta principal do 1° de maio deste ano”, completou.

Lei da Igualdade Salarial 

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho de 2023, a Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre mulheres e homens é uma resposta a uma reivindicação histórica das trabalhadoras do Brasil.

Os dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios apontam que as mulheres ganham 19,4% a menos que os homens no Brasil, sendo que a diferença varia de acordo com o grande grupo ocupacional. Em cargos de dirigentes e gerentes, por exemplo, a diferença de remuneração chega a 25,2%. 

"Precisamos fazer uma grande mobilização nacional, com mulheres e homens, em defesa da Lei da Igualdade Salarial. Aqui retrocesso e pauta conservadora nunca mais”, finalizou a ministra Cida Gonçalves.

Com informações da Assessoria do Ministério das Mulheres


 

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