14 de Agosto de 2019 às 09:28

Caixa impede que entidades tenham acesso a novatos na Integração

Retrocesso

A matriz da Caixa Econômica Federal comunicou, nesta terça-feira (13), à Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que as entidades representativas não terão mais espaço de fala na integração dos novos trabalhadores. Historicamente, os sindicatos, as Apcefs (Associações de Pessoal da Caixa) e entidades representativas dos trabalhadores, em parceria com os instrutores da Gerência de Filial de Pessoas (Gipes), participam do Programa de Integração e Ambientação à Caixa (PIAC).

O discurso usado para descumprir uma tradição já consolidada no banco é de que Programa de Integração foi substituído por um programa de aprendizado dinâmico. A real intenção da direção do banco é, porém, ocultar o atual cenário de desmonte da Caixa.

Além disso, a direção do banco está informando aos novos trabalhadores de que não terão direito a assistência à saúde, desrespeitando o Acordo Coletivo de Trabalho. A cláusula 33 do ACT, vigente até 31 de agosto de 2020, assegura a assistência à saúde aos contratos após 31 de agosto de 2018.

“A ironia é que a contratação dos PCDs (Pessoas com Deficiência) é uma conquista dos trabalhadores em luta e, agora, estão nos impedindo de informar aos funcionários seus direitos. O plano de saúde é um direito de todos os empregados da ativa, os aposentados e para dos novos trabalhadores. É um absurdo completo”, protesta o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis Siqueira, diretor da Federação Nacional das Associação do Pessoal da Caixa (Fenae). A integração está acontecendo desde ontem. O assunto está na pauta da mesa do CEE, do dia 27 de agosto.

Saúde Caixa para Todos

Para reafirmar o direito da assistência à saúde para todos, sindicatos dos bancários de todo o país realizam, nesta quarta-feira (14), atos em defesa do Saúde Caixa para Todos e pela contratação de mais empregados. A data foi definida no 35º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo.

O objetivo é reforçar a mobilização contra a resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), que estabelece um teto para o custeio pelas empresas estatais federais sobre benefícios de assistência à saúde dos empregados.

Fonte: Fenae

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