12 de Agosto de 2025 às 13:12

Sindicato dos Bancários protesta contra demissões e fechamento de agências do Bradesco em Campo Grande

Dia de Luta

Na manhã desta quarta-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região participou do Dia Nacional de Luta contra o Bradesco. A ação aconteceu na agência do Bradesco da esquina das ruas 13 de maio e Cândido Mariano, no centro de Campo Grande, onde a abertura da unidade foi retardada em duas horas.

Com faixas, carro de som e material informativo, diretores do sindicato denunciaram o que classificam como uma política de precarização dos serviços por parte do banco. O movimento, que ocorreu simultaneamente em diversas cidades do país, tem como alvos principais as demissões em massa e o fechamento contínuo de agências.

Nos últimos cinco anos, o Bradesco cortou mais de 25 mil empregos e 1.800 agências. Apenas em 2025, o ritmo de cortes tem se mantido acelerado, com 2.400 mil demissões em todo o país.

 

De acordo com a presidenta do sindicato, Neide Rodrigues, o dia de luta é fundamental para dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras da categoria bancária e também com a população, já que a redução dos postos de trabalho e as demissões em massa os afetam diretamente, alterando a qualidade do atendimento.

“Isso é um prejuízo para a classe trabalhadora, é um prejuízo também para a população, que, em muitos municípios, precisa de segurança com agências bancárias físicas. Então, estamos aqui hoje para conversar com os bancários e com a sociedade, orientando e pedindo apoio nesta luta”, afirmou a presidenta.

Sobrecarga e Riscos Digitais

Além da precarização do atendimento, o sindicato alerta para as consequências da reestruturação na saúde dos empregados e na segurança dos clientes. "A sobrecarga e a pressão sobre os bancários que continuam empregados são imensas, refletindo em sua saúde mental", pontuou a presidenta Neide Rodrigues.

De acordo com o secretário de Finanças do SEEBCG-MS, José dos Santos Brito, o processo de reestruturação do Bradesco nesses últimos anos reflete ainda na vulnerabilidade dos clientes no ambiente virtual, deixando-os suscetíveis a golpes e outros perigos.

 

“As demissões e as reduções de agências físicas causam um problema sério aos clientes. Eles são jogados para o digital e lá são passíveis de golpes que acontecem a todo momento na internet. É importante que a sociedade, as nossas autoridades e o sindicato estejam atentos para defender não só a categoria bancária, mas também a população, que está ficando sem as agências bancárias físicas”, comentou Brito.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

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