22 de Janeiro de 2021 às 21:16

BB: Participação dos bancários no calendário de lutas é fundamental para barrar reestruturação

Mobilização

 

Durante plenária realizada pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região (SEEBCG-MS), os dirigentes sindicais reforçaram, mais uma vez, que a categoria bancária precisa mostrar sua força nas próximas semanas para barrar a reestruturação do Banco do Brasil.

A reunião ocorreu por meio da plataforma Zoom na noite desta sexta-feira, dia 22, e contou com a participação da representante da Fetec-CUT/CN na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEE/BB), Marianna Coelho.

“Estamos passando por um momento nunca visto antes, onde tudo se volta contra nós, trabalhadores, os direitos estão sendo retirados e nós precisamos reagir. O momento é agora, se não fizermos isso nesse momento, mais para frente teremos mais consequências ruins”, o alerta é da presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Entre as preocupações dos bancários está a extinção dos caixas e o fim da gratificação. Trabalhadores que participaram da assembleia lembraram que o adicional representa parte significativa do salário e a retirada do valor, que está prevista para fevereiro, terá impactos na vida financeira dos caixas.

“Nós temos essa preocupação com a situação dos caixas e, mesmo com poucas informações, estamos analisando todas as formas possíveis para barrar essa medida. A primeira delas é a mobilização de todos contra a reestruturação do Banco do Brasil, e depois tem as possibilidades jurídicas”, explica o secretário de assuntos jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, que é funcionário do Banco do Brasil.

Em todo o país, cerca de 4.200 bancários serão prejudicados por esta medida, de acordo com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O plano de reestruturação prevê ainda o fechamento de 361 unidades do banco, incluindo agências, postos de atendimento e escritórios. Além disso, serão abertas duas modalidades de Plano de Demissão Voluntária (PDV) que tem por meta dispensar 5 mil trabalhadores em todo país. As mudanças podem atingir 1.091 bancários da base do SEEBCG-MS.

Prejuízos para toda a sociedade

Além da retirada de direitos dos bancários, os dirigentes sindicais destacaram que as mudanças previstas na reestruturação, como o fechamento de agências, a extinção dos caixas e as demissões, vão trazer prejuízos para toda a população, principalmente nos municípios do interior.

“Tem casos em que o Banco do Brasil é o único que chega a cidades pequenas, por exemplo, e a perda dessa capilaridade da rede do banco trará prejuízos para seus clientes e usuários. Grande parte da população não tem uma conta bancária nesse país, diminuindo a rede do banco, diminui também a possibilidade de uma pessoa ser atendida pelo Banco do Brasil, pela rede bancária”, avalia a representante da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEE/BB), Marianna Coelho.

Nesta semana, o SEEBCG-MS lançou a campanha “Sou contra a reestruturação do BB” com uma série de ações, como a inserção de busdoor nos ônibus de Campo Grande para informar a população sobre como o desmonte do banco público atinge não só os bancários, mas toda a sociedade.

 

Como participar desta luta?

Na próxima segunda-feira, dia 25, o sindicato realiza uma assembleia virtual para deliberar sobre a paralisação no dia 29 de janeiro. O sindicato orienta que os bancários do Banco do Brasil votem pela aprovação da paralisação de 24 horas. Clique aqui para saber como votar.

“Precisamos ter uma participação significativa nesta votação porque é isso que dá força para nosso sindicato. Para que a Comissão de Empresa tenha o respaldo da base, de um grande número de participantes, para ter força para barrar essas mudanças”, ressalta o secretário geral do sindicato Rubens Jorge Alencar, que também é funcionário do Banco do Brasil.

A indicação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) é que no dia 29 seja realizada uma paralisação nacional de 24 horas dos empregados do Banco do Brasil contra a reestruturação do banco público.

“Pedimos a união da categoria e o fortalecimento do sindicato nesse momento. Precisamos fazer essa luta juntos. O sindicato sozinho não tem força, a gente faz o movimento, mas o sucesso depende do envolvimento de cada um dos trabalhadores”, reforça a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

Assim como todos os sindicatos e entidades representativas, o SEEBCG-MS vem atuando em diversas frentes para barrar a reestruturação, com pressão junto aos parlamentares municipais, estaduais e federais, com análise jurídica e por meio da luta coletiva com as mobilizações presenciais e virtuais, como os protestos do dia 15 de janeiro e o Dia Nacional de Luta na última quinta-feira, dia 21.

Dúvidas

“Os nossos canais de comunicação continuam disponíveis. A gente está esclarecendo as dúvidas, as informações que não temos, vamos buscar com outros colegas, para passar uma informação correta e fidedigna para tentar reduzir a ansiedade que estamos todos passando nesse momento”, afirma Orlando de Almeida Filho.

Os bancários do BB podem entrar em contato com os diretores do sindicato para tirar dúvidas ou somar forças nesta reestruturação:

Neide (Presidenta):  99262-7533

Rubens (Sec. Geral): 98412-9991

Orlando (Sec. Assuntos Jurídicos): 99268-9975

Luciana (Sec. Patrimônio): 99272-3431

Por: Adriana Queiroz/Assessoria de Comunicação do SEEBCG/MS

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