22 de Outubro de 2025 às 12:53

Em Dia de Luta no BB, SEEBCG-MS percorre agências para dialogar com trabalhadores

Movimento Sindical

Entidades sindicais de todo o país realizaram nesta quarta-feira, dia 22 de outubro, o Dia Nacional de Luta no Banco do Brasil, para denunciar uma gestão que adota uma lógica de mercado, transformando o ambiente de trabalho em um espaço de pressão incessante, cobrança e adoecimento do funcionalismo.

Em Campo Grande-MS os dirigentes percorreram algumas agências do Banco do Brasil, usando a cor verde como símbolo de cuidados com a saúde, para dialogar com os trabalhadores e trabalhadoras sobre o atual cenário da categoria. Além disso, foi entregue um informativo para esclarecer a categoria.

Para a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, o dia de luta se faz muito importante perante a todas as mudanças que o banco está propondo. 

“Estamos hoje aqui para cobrar que o Banco do Brasil cumpra seu papel social e respeite nossos bancários e bancárias. A reestruturação que eles estão propondo é algo que vai contra todas as nossas pautas e contra muita coisa que conquistamos ao longo da nossa história. A cobrança que os funcionários e funcionárias estão enfrentando é algo inadmissível, assim como a mudança na jornada de trabalho. Então seguimos lutando e dialogando para que tenhamos condições reais de trabalho”, afirma a presidenta.  

De acordo com o secretário geral, Rubens Jorge Alencar, a proposta de reestruturação, além de inadequada, ameaça conquistas históricas da categoria bancária. 

“A jornada de 6 horas é uma conquista histórica dos bancários e bancárias, não podemos deixar que haja um retrocesso. Então vamos continuar nos mobilizando para que o banco nos respeite e pare com essa reestruturação”, alerta o secretário. 

 

De acordo com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o corte de vagas de seis horas e a substituição por cargos de oito, sem diálogo com a representação sindical, é mais um reflexo da política de pressão e sobrecarga.

Além disso, a categoria manifesta indignação contra medidas arbitrárias recentes, como a suspensão do pagamento de substituições nos meses de novembro e dezembro, alegando contenção de despesas, e a retirada da ajuda de custo para deslocamento de quem atua nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO).

Por: Comunicação do SEEBCG-MS


 

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros