13 de Julho de 2020 às 09:12

Funcionários do BB definem reivindicações específicas para a Campanha Nacional dos Bancários

Movimento Sindical

Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Representando os bancários da base do Sindicato dos Bancários de Campo Grande - MS e Região, estavam os delegados e diretores do sindicato Luciana Rodrigues e Rubens Jorge Alencar.

 

Segundo o Secretário Geral do SEEBCG-MS e bancário do BB, Rubens Jorge Alencar, o congresso é de suma importância para manter os direitos dos trabalhadores e a luta pela não privatização do banco público.

“O congresso foi um sucesso e teve a participação efetiva de 212 delegados de todo o Brasil, com bastante consciência da importância do bancário e do Banco do Brasil no desenvolvimento do país. Temos um banco que fomenta uma área muito grande de negócios e temos bancários que se dedicam com afinco para executar as suas atividades. Levaremos nossas reivindicações para o Congresso Nacional, mantendo a mesa única de negociação e garantindo os direitos dos trabalhadores neste momento de pandemia”, afirmou.

Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.

Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia.

“Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho. Também foram realizadas três mesas de debates sobre o papel desempenhado pelo Banco do Brasil na política de crédito para micro, pequenos e médios empresários, assim como para a agricultura familiar; sobre os ataques do sistema financeiro e do governo federal às empresas públicas, aos planos de previdência complementar e saúde suplementar; e sobre a construção de uma frente política em defesa do Banco do Brasil e de seu papel nas políticas sociais e econômicas de estados, municípios e setoriais.

Por: Contraf-CUT

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