8 de Julho de 2020 às 09:20

Santander registra aumento de bancários infectados e demitidos em Campo Grande

Irresponsabilidade

De acordo com denúncias apuradas pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande – MS e Região, a irresponsabilidade do Santander continua comprometendo a vida e a saúde dos seus funcionários.  O banco já soma 15 casos positivos para a Covid-19 em Campo Grande, quatro agências fechadas atualmente e três demissões pautadas pelo não cumprimento de metas abusivas. O último corte foi nessa terça-feira, dia 07 de julho. 

Em mesa de negociação no início da pandemia, o Santander havia se comprometido, junto com outros bancos, que as metas seriam cobradas com razoabilidade, para garantir segurança e a saúde física e emocional dos bancários. No entanto, a realidade que vem sendo encarada pelos trabalhadores é bem diferente: há denúncias de aumento brutal da cobrança de metas e produtividade nas agências e demais locais de trabalho. 

Para a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, o alto lucro do banco não justifica demissões e aumento de metas abusivas em um momento crítico da saúde pública.

“Além de ter que lidar com aumento de casos de coronavírus nas agências, agora os bancários também têm que lidar com a aflição de metas abusivas e possibilidade de demissão. O mundo inteiro está sofrendo com a pandemia e a crise econômica, mas os bancos fazem parte dos poucos setores que não têm lucros prejudicados. Só nos últimos meses o banco lucrou R$ 3,8 bilhões, com crescimento expressivo em comparação ao mesmo período do ano passado. Fazer isso com seus funcionários é cruel”, destacou Neide.

O SEEBCG-MS e as entidades sindicais já vinham denunciando as medidas adotadas pelo Santander nas últimas semanas, pois o banco descumpre acordo com as entidades sindicais de que não demitiria bancários durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Segundo reportagem na Folha Online nesta segunda-feira (6), em um mês, o banco Santander demitiu, no Brasil, 433 funcionários. 

Porém, na reunião com o COE Santander realizada no último dia 1 de julho, o banco não aceitou qualquer tipo de negociação para cessar as demissões e a política abusiva de cobrança de metas e, pior do que isso, tratou as demissões neste momento de pandemia como ajustes naturais para que o banco se torne competitivo.

Denuncie

O sindicato reforça o compromisso com a categoria e os bancários que se sentirem inseguros de algum modo, como a  falta de EPIs, podem denunciar diretamente para o sindicato no e-mail [email protected] ou para algum dirigente sindical.

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