20 de Janeiro de 2010 às 12:30

Seeb CG-MS participa do Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander-Real

Seeb CG-MS participa do Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander-Real

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande – MS e Região participa, hoje, 20 de janeiro, do Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander-Real. Através do diálogo e da distribuição de informativo, nas agências da capital, os dirigentes do Seeb CG/MS sensibilizam os bancários a unir forças para pressionar o Santander a retomar o processo de negociação e apresentar uma proposta justa para o Programa de Participação nos Resultados (PPR) e para o adivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CTT).

O Dia Nacional de Luta promove mobilizações em todo o país. Foi proposto durante a plenária nacional de dirigentes sindicais do Santander-Real, que aconteceu no dia 12 de janeiro. Na ocasião, os bancários reafirmaram a oposição à proposta do banco - apresentada no final ano passado - e decidiram continuar com as manifestações em prol de um PPR e aditivo digno e que valorize os bancários.

PPR

Depois de três meses, o Santander propôs um acordo de PPR de dois anos, com o pagamento de R$ 1 mil em fevereiro de 2010, e outros R$ 1 mil em 2011, corrigidos pelo índice de reajuste a ser conquistado na campanha salarial de 2010. Os representantes sindicais consideram o valor rebaixado.

Com a proposta do banco, o valor da distribuição do PPR chegaria a cerca de R$ 40 milhões, dividido entre 51 mil funcionários. No entanto, ainda em dezembro, a assembleia dos acionistas do Santander aprovou o valor de R$ 223,8 milhões para remunerar apenas 26 diretores executivos, o que significa uma média de R$ 8,26 milhões para cada um. Além disso, de acordo com dados da Dieese o banco teria um lucro de cerca de 4 bilhões no terceiro semestre  do ano passado. Evidentemente o valor do PPR é inferior ao que o banco realmente pode oferecer à categoria. Enquanto gasta milhões para remunerar apenas 26 executivos, o Santander insiste em não melhorar o valor do PPR dos seus principais colaboradores: Os bancários.

Aditivo

Diferente do PPR, a proposta para o aditivo à CTT apresentou avanços. Mas, ainda existem pendências. Confira abaixo:

Avanços

*Extensão do abono indenizatório e da licença remunerada pré-aposentadoria (“pijama”) até o dia 31 de agosto de 2010

*Ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de auxílioeducação para os trabalhadores e a manutenção das atuais bolsas concedidas para os funcionários do Real Licença-adoção de cinco dias consecutivos (no mínimo três dias úteis) para os pais;

*Licença sem vencimentos de um mês em casos como hospitalização prolongada ou doença grave do cônjuge ou parente;

*O banco disponibilizará na sua intranet um link “Informações sindicais” que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT, e ficou de estudar a inclusão da federação e do sindicato de cada base territorial; e

*Extensão para os trabalhadores do Santander do prêmio de dois salários para quem já completou 25 anos, na forma de um salário no início de 2010 e outro no mesmo período em 2011.

Pendências 

*Emprego – o banco nega garantia de emprego durante o processo de fusão. Entre setembro de 2008 e setembro de 2009 houve fechamento de 2.301 postos de trabalho;

*Previdência – o banco se nega a assinar termo de compromisso para a manutenção do patrocínio ao HolandaPrevi e Bandeprev;

*Democracia – o banco não aceita a constituição de um Grupo de Trabalho (GT) para organizar o processo eleitoral no Holanda-Previ e Sanprev; e

*Abono-indenizatório – o banco só quer aplicar reajuste de 6% no valor, o que é pouco atrativo para os bancários que estão aposentados ou possuem tempo de INSS para tanto.

Saiba mais:

Veja as fotos da mobilização do Seeb CG/MS Clique aqui

Clique no link (abaixo da fonte) para ler o informativo

Fonte: Seeb CG/MS e Região


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