BRB

7 de Abril de 2017 às 10:40

Excelente resultado do BRB é impactado por receitas não recorrentes

BRB

O BRB divulgou na última terça-feira, 28 de março, o balanço referente ao segundo semestre de 2016, e o resultado anual da instituição. Os números apontam um lucro líquido de R$ 200,4 milhões no ano, sendo R$ 159 milhões no segundo semestre, um expressivo crescimento de 258,9%.

Porém, na própria apresentação feita ao mercado, os números apontam que boa parte do lucro do segundo semestre (1/3) refere-se a eventos não recorrentes, especialmente a reversão de provisão relativa ao questionamento feito pelo banco de cobrança indevida de PIS/COFINS.

Outros aspectos que influenciaram sobremaneira o resultado são: a diminuição de provisão para risco de inadimplência, e ainda o resultado de equivalência patrimonial de R$ 15,1 milhões, em função da participação nas empresas BRBCARD, Corretora BRB, Financeira BRB e BRB DTVM.

Um aspecto relevante do resultado foi a diminuição das operações de crédito, embora o banco tenha apresentado crescimento no resultado bruto de intermediação financeira, fruto principalmente do alto “spread” bancário.

Também presente na apresentação ao mercado, os indicadores do “guidance” do banco não são positivos, sendo que, daquilo que foi projetado no orçamento para 2016, quase a totalidade ficou abaixo da previsão, ou seja, caso se alcançasse o estimado, o resultado seria superior ao apresentado.

“O mercado está retraído. O ambiente de negócio está difícil. Houve uma queda generalizada no lucro das instituições financeiras. Porém, apesar do crescimento expressivo do lucro do banco em 2016, não podemos nos escudar na conjuntura para simplesmente cruzar os braços. Temos todos, diretoria e funcionários, de estar em sintonia, trabalhando com sinergia para melhorarmos ainda mais os indicadores do BRB. Esta é a única forma de fazer ver ao governo que o BRB é viável, e que pode sim ser um agente de políticas públicas e dar resultados consistentes e relevantes, com perspectiva de pagamento de dividendos vultosos ao GDF”, comenta Eustáquio Ribeiro, diretor do Sindicato. “Fortalecer o banco é imperativo, especialmente neste momento em que estatais estão em risco, em função de uma ação incisiva do governo federal para que se privatizem estas empresas”, acrescenta Daniel de Oliveira, também diretor do Sindicato.

PLR

Com a divulgação do resultado do banco, os funcionários, merecidamente, indagam sobre o pagamento da PLR. Conforme acordo coletivo, o banco tem até o dia 20 de abril para realizar este pagamento. O Sindicato reivindica ao banco que antecipe o pagamento, porém, o banco alega dificuldades operacionais que o impede de realizar o pagamento antecipadamente. “Embora alegue dificuldades operacionais, exortamos o banco para que faça um esforço para antecipar o pagamento da PLR, demonstrando assim um reconhecimento pelo esforço dos funcionários na obtenção deste resultado”, diz Cristiano Severo, secretário-geral do Sindicato.

Conforme acordo coletivo conquistado pelo Sindicato na dura campanha salarial do ano passado, o lucro do banco, de R$ 159 milhões do segundo semestre, representa uma rentabilidade de 17,6%. Com esta rentabilidade, o acordo coletivo determina que sejam destinados 17% do lucro líquido para a PLR, após a dedução das reservas legais. Ainda segundo o acordo, do montante destinado à PLR, 60% são lineares e 40% vinculados a metas. Referente às metas, as unidades que atingirem a partir de 90% das metas terão direito a receber a parte variável. Importante salientar ainda que, o valor não pago às unidades que não atingirem as metas, ou que receberem parcialmente a parte variável, será revertido para redistribuição para aquelas unidades que atingiram, garantindo assim, a distribuição de 100% do montante destinado para a PLR.

Fonte: SEEB/Brasília

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