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A diretoria do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participou de um curso de formação sindical na última sexta-feira (19) e sábado (20). A iniciativa da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte da CUT (Fetec-CUT/CN) visa preparar as lideranças para os desafios políticos e econômicos atuais.

A presidenta do sindicato, Neide Rodrigues, ressaltou a importância da capacitação em virtude do cenário econômico e político do país e ainda a necessidade de preparar tanto os dirigentes mais experientes quanto os novos para entenderem como o movimento sindical chegou às conquistas atuais, como o 13º salário, férias e vale-alimentação.

“É necessário que os dirigentes sindicais estejam preparados para enfrentar esse novo momento, porque no ano que vem nós temos renovação da nossa convenção coletiva e ainda as eleições”, completou.

O curso foi ministrado por Jeter Gomes, pós-graduado em Economia do Trabalho e Sindicalismo. “Estamos fazendo um curso sobre a história do movimento sindical, que a gente entende que é fundamental você conhecer o passado, as origens do movimento, para você entender os erros, os acertos, as vitórias, as derrotas”, disse. Para ele, a análise histórica é crucial para planejar as estratégias futuras e garantir um sindicalismo vitorioso.

“A turma está muito engajada e participativa, contribuindo o tempo todo com a capacitação. Isso é o mais interessante, porque não vim apenas para ensinar, mas também para aprender; essa deve ser uma troca constante de conhecimento”, comentou Jeter.

O curso de "História e Estruturas Sindicais" foi dividido em duas partes principais. A primeira, "História do Movimento Sindical no Brasil", traçou uma linha do tempo desde o início do século XX com a influência de imigrantes e do anarco-sindicalismo, passando pela Era Vargas e a criação da CLT, o período da Ditadura Militar e o surgimento do Novo Sindicalismo, até a Nova República. A segunda parte, "Concepções e Estruturas Sindicais (CLT x CUT)", foi uma análise comparativa de dois modelos sindicais. O modelo da CLT, caracterizado pelo corporativismo e controle estatal, e o modelo da CUT, que se baseia no classismo, na autonomia e na autossustentação financeira.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS