3 de Maio de 2021 às 16:00

Por conta de má gestão, Brasil poderá ter menor crescimento entre as dez maiores economias do planeta

Economia

Freepik

Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) indica que o Brasil terá o pior desempenho econômico entre as dez maiores economias mundiais em 2021.

O levantamento foi realizado a pedido da Folha de S.Paulo e considera o critério da PPC (paridade de poder de compra). Esse indicador reflete as diferenças de custo de vida entre os países.

De acordo com a pesquisa, o Brasil deve manter a 8ª posição pelo terceiro ano seguido, e ainda ficará próximo de ser ultrapassado por França e Reino Unido.

Seguindo o critério do PCC, a China é a maior economia mundial, seguida por (2) EUA, (3) Índia, (4) Japão, (5) Alemanha, (6) Rússia, (7) Indonésia e (8) Brasil, (9) França e (10) Reino Unido.

O estudo do FGV Ibre foi desenvolvido pelos economistas Claudio Considera e Juliana Trece.

Pandemia

Em 2020, a desvalorização do real foi de cerca de 30% e o PIB brasileiro registrou queda de 4,1%.A pesquisa do FGV Ibre relaciona a queda do desempenho econômico e a má gestão da pandemia por parte do governo federal.

“Mesmo que o real não se desvalorize tanto neste ano, você vai ter um crescimento menor do que no resto do mundo jogando contra, porque nós não cuidamos direito da pandemia”, afirma o economista Claudio Considera em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo.

A previsão dos economistas responsáveis pelo estudo é que, mesmo haja recuperação, o crescimento deste ano não irá repor as perdas de 2020. Dessa forma, o PIB brasileiro deve ficar próximo de zero no primeiro trimestre, índice que poderá se repetir nos meses seguintes.

“O segundo trimestre vai depender do quanto você vai conseguir vacinar de gente, porque o setor mais importante da economia, que é o de serviços, depende de interação social. Ou tem população vacinada ou não tem interação social”, afirma o economista do FGV Ibre em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo.

O estudo foi feito com base em dados e projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados em abril.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEBCG com informações da Folha de S.Paulo.

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