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Na última sexta-feira, 4 de julho, o jornal online Campo Grande News publicou uma reportagem sobre o fechamento das agências bancárias no centro da capital sul-mato-grossense. A notícia relata que o movimento acontece devido a popularização dos bancos digitais e a facilidade que os aplicativos proporcionam entre clientes e bancos. 

Mas o fechamento das agências e a precarização dos postos de trabalho são, atualmente, pautas importantes na luta da categoria bancária. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, entre os anos de 2023 e 2025, pelo menos 14 agências bancárias encerraram suas atividades na região central, sendo duas do Itaú, três do Santander e nove do Bradesco. 

Em entrevista ao site e notícias, a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues, destacou que a conduta, além de prejudicar os bancários e clientes, favorece apenas a lucratividade dos bancos. 

“Na verdade, os bancos estão se aproveitando da utilização com mais frequência dos meios digitais para lucrar mais com fechamento de agências, o que dificulta muito para aqueles que tentam ter atendimento presencial, tirar dúvidas, resolver problemas. Colocam os funcionários para vender produtos fora das unidades, só pensam no lucro”, afirmou a presidenta. 

A presidenta salientou também que o sindicato está em constante luta para manter os empregos e as agências. 

“Estamos em negociação constante para manutenção do emprego. O banco tem papel social e precisa manter um bom atendimento. Essa questão ajuda muito, porém, facilita golpes constantes com clientes. Somos contra a redução de postos de trabalho e a precarização do atendimento à população, principalmente as mais carentes”, finalizou.

Leia a reportagem completa: Bancos físicos "desaparecem" do Centro com avanço da digitalização